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≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 31.5.11

Texto sobre a Pirlo-like ability to drift outside the center of your attention, dominating without needing you to notice

«I’m off this week slaking a thirst for lawns and paperwork, but this can’t wait. Paul Scholes retired today, meaning that we are officially old, you and I, and children born from this day forth will never see jungles or snow.»

Um parágrafo retirado de um blogue ainda melhor do que o jornal «O Jogo».

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 25.5.11

Surf (3)

Surf (2)

Surf (1)

A realidade tem várias tonalidades e subtilezas mas, às vezes, o simbólico também mostra a sua força. Por exemplo, em muitas mulheres, a palavra «surfista» desencadeia o mesmo tipo de estremecimento primário que a palavra «sueca» desperta em muitos homens (ou melhor, em todos os homens, exceptuando os suecos - com pouca margem para o simbólico, dada a proximidade do assunto louro em questão - e talvez os finlandeses que, como toda a gente dentro e fora da Câmara de Cascais bem sabe ou aprende via «you tube», são pessoas más, ingratas e agarradas ao dinheiro.)

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 20.5.11

Afrikaans

Em africânder, Helder Reis significa Viagem Clara. Parece mentira mas trata-se da mais pura e bizarra das verdades. O que mais me espanta não é tanto o improvável tom poético que os Hélder Reis desta terra transportam disfarçadamente no seu nome (Viagem Clara poderia ser, aliás, o título de um livro de Eugénio de Andrade ou de um programa on the road de Paula Moura Pinheiro), mas que Fernando Pessoa, tendo passado uma parte significativa da infância e adolescência na África do Sul, e a vida quase toda a desmultiplicar-se em heterónimos, não se tenha lembrado de escrever um único verso assinado por Hélder Reis. Parece-me que há aqui um filão de possibilidades por explorar. Fosse este blogue O Ouriquense e julgo que estariam reunidas todas as condições para o arranque de uma série de grande sucesso intitulada: «Hélder Reis, o heterónimo perdido de Fernando Pessoa». Não sendo, não estão.

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 12.5.11

© Daniel© Daniel

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 11.5.11

Carruagem 23

Diz-se, com alguma razão, que os diálogos na ficção portuguesa são artificiais, toscos, perros, sem graça nem ritmo de conversa. Exactamente o contrário daquilo que se passa na realidade portuguesa (essa bela fábrica de contradições, petiscos e chatices). Na realidade portuguesa, tudo pode correr mal, mas os diálogos são quase sempre óptimos.

- Vamos ao bar, trincar qualquer coisa?
- Como diz o povo: tens fome? come um «home».
- Não posso, não tenho nenhum «home», nem aqui nem ali. É um problema que me aborrece. E aposto que nestas carruagens todas, neste comboio inteiro, não me consegues mostar um homem, um só, que seja um homem a sério.
- És muito exigente, rapariga.
- Não, eu tenho é muita fome. 

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 6.5.11

«It's a bit naive now.»