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≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 29.7.11

As férias são

Sempre entendi o blogue como um desporto de Inverno. Não tarda nada é Agosto e o Verão serve sobretudo para uma criatura meter a cabeça no mar, esticar as pernas e afastar o mindinho suado do teclado qwerty. Tenciono comer amêijoas à bolhão pato e camarões daqueles gordos, ensinar duas raparigas a comer tremoços, ler calhamaços, beber finos ou água tónica, consoante o vento, e ouvir os Pulp numa vila portuguesa. Depois piro-me, mas prometo acompanhar de perto, embora longe, o mercado de transferências de todos os jogadores que não se chamem Falcão e também os primeiros toques sérios na bola, incluindo as super-taças e as mini-tacinhas. Até prova em contrário, no entanto entretanto, Ricky van Wolfswinkel é um barão endinheirado com quem Elsa Raposo manteve uma relação sentimental entre Outubro de 2006 e Outubro de 2006.

A rulote volta em Setembro, antes ou depois.


≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 7.7.11

Isto não interessa nem às pessoas a quem isto interessa quanto mais às pessoas a quem isto não interessa nada.

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 4.7.11

O cinema depois

Rita, o grande problema do Festival de Curtas-metragens de Vila do Conde é que quase todos os restaurantes na margem do rio Ave oferecem, em troca justa de alguns euros, uma lista de pratos de peixe de ir às lágrimas. Assim, quando a pessoa cinéfila, já jantada e cafeinada, abandona a mesa em direcção às salas do festival, leva os patamares de exigência tão altos que depois os filmes lhe parecem ficar sempre aquém do rodovalho. Em Cannes, aposto que nada disso se passa. O mais provável é que as sessões sejam precedidas por refeições minimalistas à base de folhas de alface entristecidas nos cantos de um prato quadrado. Refeições que, como a história e os guias Michelin nos ensinam, podem facilmente custar-nos os olhos da cara (e os olhos da cara fazem alguma falta à pessoa cinéfila). Portanto, em Cannes, mesmo que acabemos ceguinhos, não há razão nenhuma para que um bom filme não nos arrebate. Ora tudo isto significa que se, na tua opinião, o romantismo é sobretudo paladar, Vila do Conde talvez seja a cidade certa. Se, por outro lado, entendes que, para o par enamorado, o que conta é a qualidade da ficção, Cannes pode não ser um má hipótese. Vê lá isso.