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≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 11.1.10

Primeiro parágrafo

Começar não é difícil. Por amor de deus. Difícil é ser capitão em prolongada intempérie e aguentar o barco, levá-lo a bom porto. Os barcos, os barcos, os barcos. Nunca se acabam os barcos. De Luís Vaz a Conrad, de Turner às ceramistas algarvias, do faroleiro de São Pedro de Moel às crianças com lápis faber castell, das antiquíssimas bordadeiras aos novos tatuadores de bíceps e omoplatas, todos lhes devotam atenção, carinhos e temores. Ao invés, por negligência da literatura, das belas-artes e das ciências, ninguém conhece quase nada de rulotes. É uma lacuna grave, pois a mulher e o homem modernos já quase não sonham com noites em alto mar, sendo, pelo contrário, muito frequentes os avistamentos de quem se péla por uma bifana ou uma fartura, no tormentoso cabo das duas da manhã. Infelizmente, não estamos aqui para resolver esse problema. Não é aqui que a história dá a curva. E, já que perguntam, também não fazemos baptizados nem entregamos refeições ao domicílio. Só se for mesmo muito perto.

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