O meu país é o que o mar não quis
Como seria de esperar, há quem goste muito de ver a pátria assim porque isto, já se sabe, só vai lá com um FMI em cada esquina. Atendendo a que uma larga maioria dessas pessoas também deseja endireitar Portugal distribuindo uma frota de Salazares pelas mesmas esquinas - grande parte delas sem condições para albergar tanta gente empenhada - temos aqui mais um imbróglio que nem os partidos, nem sua excelência o Presidente Cavaco da República, parecem interessados em resolver. Mas, nestas alturas de crise, o país profundo e o país superficial sabem que podem contar comigo. E eu proponho o seguinte: Sábados, Domingos e quartas-feiras sem Liga dos Campeões, optamos pelo FMI; nos outros dias da semana, convocamos António de Oliveira Salazar, o melhor português logo a seguir a António de Oliveira Salazar, segundo o ranking da RTP sem memória. Este é o meu plano (meu e do Frank Rijkaard) para as esquinas de Portugal. Quanto ao resto do país (ruas, praças, centros comercias Dolce Vita e lojas Moviflor), julgo que não há nada a fazer.
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