<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d1683737356227611907\x26blogName\x3drulote\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://rulote.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://rulote.blogspot.com/\x26vt\x3d3129455334012998656', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 11.5.11

Carruagem 23

Diz-se, com alguma razão, que os diálogos na ficção portuguesa são artificiais, toscos, perros, sem graça nem ritmo de conversa. Exactamente o contrário daquilo que se passa na realidade portuguesa (essa bela fábrica de contradições, petiscos e chatices). Na realidade portuguesa, tudo pode correr mal, mas os diálogos são quase sempre óptimos.

- Vamos ao bar, trincar qualquer coisa?
- Como diz o povo: tens fome? come um «home».
- Não posso, não tenho nenhum «home», nem aqui nem ali. É um problema que me aborrece. E aposto que nestas carruagens todas, neste comboio inteiro, não me consegues mostar um homem, um só, que seja um homem a sério.
- És muito exigente, rapariga.
- Não, eu tenho é muita fome. 

0 Comments:

Enviar um comentário

<< Home