A Checa de Cech
No último episódio da Checa:
A Dark Poborsky funcionaria, acho eu, como um óptimo nome para uma banda de death metal. Esperemos que não se transforme num insuperável título para os jornais de amanhã. Mas, nestas coisas (são mesmo estas e não outras), já se sabe: às vezes "a bola não quer entrar" e convém não subestimar a nossa capacidade técnica de tropeçar reiteradamente na mesma história, embora reconheça que, depois de termos sobrevivido ao grupo da morte, seria quase uma tragédia quinarmos assim, nos quartos-de-final da vida.
"A bola não quis entrar". Uma expressão que tanto pode remeter para os sempre presentes desejos de antropomorfização de objectos inanimados, ou para conceitos filosóficos mais obscuros, como o "véu da percepção", em que só iluminados conseguem observar o que está para além dos nossos olhos. Sendo assim, os lacaios do "melhor jogador do mundo" são uns potenciais Disney e/ou Descartes. Ontem, especialmente durante o vendaval ofensivo polaco dos primeiros 20 minutos, a "bola não quis entrar" na baliza checoslovaca; e, como diria o escudeiro Sancho Pança, "quem não marca nos primeiros vinte minutos de vendaval de futebol ofensivo, arrisca-se a sofrer golo de um sujeito que bem poderia estar numa banda de death metal".
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