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≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 28.7.12

Porto, 28 de Julho de 2012

Não é que me lembre, mas quando as férias eram largas e simples como um tapete largo e simples, como uma mesa larga e simples, havia quem, nas mais diversas latitudes, gastasse as horas mortas do Verão a escrever postais ou cartas, um hábito dos bons que se foi perdendo, com graves danos para a saúde da nossa caligrafia e para a reconstrução futura da memória que interessa e de que hoje não cuidamos, atarefados na partilha pouco parcimoniosa de fotos bizarras e de vídeos de gatinhos com tudo e gatonas sem nada. Muitas vezes, porque o mundo é vasto e os CTT não eram mais rápidos que a sua própria sombra de três letras, a missiva só chegava à caixa de correio uns dias depois da pessoa-remetente regressar à casa de partida e após ter ido beber um café ou uma groselha com a pessoa-destinatário, ocasião não raras vezes aproveitada, pela primeira, para relatar as suas aventuras no estrangeiro ou no Portugal marítimo, abusando nos detalhes e exibindo as 36 fotografias que comprovavam parcialmente o testemunho. Esse fenómeno de desfasamento temporal era quase sempre comemorado com um telefonema da pessoa-destinatário à pessoa-remetente, em que a pessoa-destinatário, depois de abreviar a conversa com um dos progenitores da pessoa-remetente, exclamava: "Olha, chegou hoje o teu postal!" Por incrível que pareça, nada disto entristecia quem quer que fosse. "Ah, chegou hoje? Está bem." Não era mentira nenhuma. Regra geral, aquilo estava mesmo bem. Éramos todos belos e bonitos. E feios, muito feios.


(boas férias)

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 24.7.12

Fotos com todos

Every frame in this video is a photograph taken from the International Space Station

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 20.7.12

Sick Notícias

Um terço dos comentadores e actores políticos não percebe a primeira vinheta, Miguel Relvas entende mal a segunda, e quase ninguém se ri na terceira.
 

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 11.7.12

I can't get no satisfação

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 3.7.12

New York Sessions

Centenas de discos depois, esta ainda é uma das minhas músicas favoritas de sempre, uma maravilha que há-de sobreviver a todos as modas e catástrofes. E gosto muito mais desta versão, com as guitarras bem comportadas, acumulando a tensão até ao limite, sem piruetas nem desvios, do que aquela que viria a ser incluída no álbum Astral Weeks, em que uma banda mais atreita ao desalinho acaba por nos distrair da forma incrivelmente bela como Van Morrison vai transformando a voz num vento forte e empurrando as palavras por ali fora.