≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 27.4.11
≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 25.4.11
25 de Abril
Até poderia ter acontecido antes, não tivesse eu cedido à preguiça no último fim-de-semana, mas aconteceu hoje. Às 10:45, com uma saudade atlântica, fortalecida durante os meses de inverno, dei o meu primeiro mergulho de mar do ano. E o primeiro mergulho de mar do ano é sempre um acontecimento importante para mim, porque me prepara o corpo para os dias de calor e me ajuda a perceber a passagem do tempo sem que eu tenha de recorrer à introspecção, participando apenas no maravilhoso ciclo das estações (cá está de novo a primavera e quase o verão, não somos assim tão importantes, isto tudo funciona bem sem nós, etc). Depois, no bar da praia, debaixo de um sol imponente, fui o único com coragem para comer o prato do dia: rojões acompanhados de batata e arroz (a típica comida leve de esplanada, como todos sabemos). Quero o 25 de Abril sempre assim. O mar a quem o trabalha.
≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 22.4.11
Not
Julgo que a natureza nos prodigaliza estes dias de chuva, um tudo-nada desfasados do calendário, para que possamos ouvir certas músicas sem ter de combater os indícios de Verão, tão contrários ao peso delas. É aproveitar.
≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 21.4.11
Portugal delirante
Se soubesse o que sei hoje, não teria feito o 25 de Abril. Teria feito antes um bolo de laranja.
- Otelo Saraiva de Carvalho.
É preciso nascer duas vezes para gostar mais do facebook do que eu.
- Aníbal Cavaco Silva.
Não, categoricamente não.
- Fernando Nobre, surripiando duas gelatinas de morango numa cantina do Burundi, quando perguntado se desejaria sobremesa.
Está tudo tudo bem, só tenho aqui uma dorzinha no ombro.
- José Sócrates.
Fico melhor assim ou assim?
- Passos Coelho, treinando a pose de estado.
Assim.
- Miguel Relvas.
Assim.
- Marco António.
Portugal, o medo de existir fora da liga europa.
- Título do próximo livro de José Gil, com prefácio redondo de Rui Santos (um dos 25 pensadores mais importantes da actualidade, segundo a revista «France Football») e caixa arquivadora.
Ainda há iscas de bacalhau com arroz de feijão?
- Pessoa do FMI, à hora de almoço.
Não confio nas agências de Ray Ting. Marco sempre viagens pela net.
- Eurodeputado, em geral desiludido.
Quando apago a luz, sinto uma imensa paz. Como se nada se tivesse passado. Comigo resulta.
- Adepto do Sport Lisboa e Benfica.
Para mim, não há coisa melhor do que submarinos. Em águas profundas, é como se estivesse na feira de Espinho, num videoclip da Dina ou na Irlanda dos anos 90.
- Paulo Portas.
Se exceptuarmos uma dorzinha no ombro do sr. primeiro-ministro, penso que está tudo bem.
- Pedro da Silva Pereira.
Em princípio, vou votar no Bloco A.
- Vera Roquete.
Esta semana, nas palavras cruzadas do Finantial Times (sobretudo nas verticais), percebe-se com clareza que Portugal, os Bancos, e toda essa gente, como eu tenho vindo a dizer.
- Clara Ferreira Alves.
Amorzinho?
- Yannick Djaló.
Sim, amor.
- Luciana Abreu.
- Otelo Saraiva de Carvalho.
É preciso nascer duas vezes para gostar mais do facebook do que eu.
- Aníbal Cavaco Silva.
Não, categoricamente não.
- Fernando Nobre, surripiando duas gelatinas de morango numa cantina do Burundi, quando perguntado se desejaria sobremesa.
Está tudo tudo bem, só tenho aqui uma dorzinha no ombro.
- José Sócrates.
Fico melhor assim ou assim?
- Passos Coelho, treinando a pose de estado.
Assim.
- Miguel Relvas.
Assim.
- Marco António.
Portugal, o medo de existir fora da liga europa.
- Título do próximo livro de José Gil, com prefácio redondo de Rui Santos (um dos 25 pensadores mais importantes da actualidade, segundo a revista «France Football») e caixa arquivadora.
Ainda há iscas de bacalhau com arroz de feijão?
- Pessoa do FMI, à hora de almoço.
Não confio nas agências de Ray Ting. Marco sempre viagens pela net.
- Eurodeputado, em geral desiludido.
Quando apago a luz, sinto uma imensa paz. Como se nada se tivesse passado. Comigo resulta.
- Adepto do Sport Lisboa e Benfica.
Para mim, não há coisa melhor do que submarinos. Em águas profundas, é como se estivesse na feira de Espinho, num videoclip da Dina ou na Irlanda dos anos 90.
- Paulo Portas.
Se exceptuarmos uma dorzinha no ombro do sr. primeiro-ministro, penso que está tudo bem.
- Pedro da Silva Pereira.
Em princípio, vou votar no Bloco A.
- Vera Roquete.
Esta semana, nas palavras cruzadas do Finantial Times (sobretudo nas verticais), percebe-se com clareza que Portugal, os Bancos, e toda essa gente, como eu tenho vindo a dizer.
- Clara Ferreira Alves.
Amorzinho?
- Yannick Djaló.
Sim, amor.
- Luciana Abreu.
≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 13.4.11
Bale
«If there were a channel that showed live matches in this style, I might forget what living people looked like.» - Brian Philips, do Run of Play.
Um blogue
A menos que o seu autor tenha muito tempo livre ou um avassalador talento literário a ferver na ponta dos dedos, um blogue precisa de vários textos maus para poder ser bom.
O meu país é o que o mar não quis
Como seria de esperar, há quem goste muito de ver a pátria assim porque isto, já se sabe, só vai lá com um FMI em cada esquina. Atendendo a que uma larga maioria dessas pessoas também deseja endireitar Portugal distribuindo uma frota de Salazares pelas mesmas esquinas - grande parte delas sem condições para albergar tanta gente empenhada - temos aqui mais um imbróglio que nem os partidos, nem sua excelência o Presidente Cavaco da República, parecem interessados em resolver. Mas, nestas alturas de crise, o país profundo e o país superficial sabem que podem contar comigo. E eu proponho o seguinte: Sábados, Domingos e quartas-feiras sem Liga dos Campeões, optamos pelo FMI; nos outros dias da semana, convocamos António de Oliveira Salazar, o melhor português logo a seguir a António de Oliveira Salazar, segundo o ranking da RTP sem memória. Este é o meu plano (meu e do Frank Rijkaard) para as esquinas de Portugal. Quanto ao resto do país (ruas, praças, centros comercias Dolce Vita e lojas Moviflor), julgo que não há nada a fazer.