Se eu fosse um magnata russo ou um
sheik do Catar com o dinheiro necessário para comprar um clube de futebol profissional e almoçar bem - e tudo indica que não seja nenhuma dessas coisas - gostava de juntar, no mesmo ataque, Cavani, Falcão e Jovetic, três jogadores que têm sempre a imaginação alinhada com a baliza e que nunca limpam os pés antes de entrar na grande-área. Foi algo que me ocorreu hoje, enquanto almoçava apressadamente e mal, e o tempo parecia óptimo para me transformar num magnata russo ou num
sheik do Catar. Estou um pouco cansado dos duelos ao pôr-do-sol entre Ronaldo e Messi, e ainda mais da paciência infinita de Xavi e Iniesta, enquanto catalogam todos os buracos na defesa contrária (embora goste muito de todos eles, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza).